Recentemente, a SulAmérica lançou o Estudo Saúde Ativa - Ramos de Atividade Econômica, que sinaliza que a rotina profissional pode interferir diretamente na saúde e bem-estar das pessoas. Realizado em 10 capitais brasileiras, a pesquisa envolveu mais de 40 mil segurados de 240 empresas e considerou mais de 15 variáveis como estresse, prevenção de câncer, sedentarismo, consumo de álcool, tabagismo, IMC, glicemia, colesterol total, entre outras. 

Os resultados estão divididos por Indústria da Transformação; Atividades Financeiras; Informação e Comunicação; Comércio; Transporte; Saúde; Atividades Administrativas; Atividades Profissionais; Construção; e Outros Serviços (associações e sindicatos ligados à cultura, arte e política), e mostram que nenhum dos grupos se comportou de maneira homogênea.

O ramo da Indústria da Transformação teve ponto positivo, pois não apresentou índices alarmantes em nenhuma das avaliações. Já o ramo Administrativo e de Atividades Profissionais (advogados, auditores, arquitetos, consultores contábeis e de gestão empresarial) são os mais estressados. Em ambos os grupos, cerca de 50% das pessoas relatou considerar-se moderada ou altamente estressada.

Os índices de Sedentarismo foram altos em todas as áreas, indicando que mais de 50% dos entrevistados não pratica exercícios ou o faz eventualmente. As incidências de sobrepeso e obesidade também foram destaques, especialmente em Transportes e Outros Serviços, com variação entre 50,3% e 63,7%. Já a média de Tabagismo ficou entre 2% a 11,1%, abaixo do levantamento de 12% divulgado pelo Ministério da Saúde.

A área de Transportes figurou na pior colocação do estudo, com posições negativas em oito indicadores. O colesterol alto é o fator mais agravante, constatado em 15% dos perfis analisados.

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