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Orientação sobre a epidemia do Vírus da Influenza A (H1N1)

Preocupada com a saúde de seus mais de 6 milhões de clientes espalhados por todo o país, a SulAmérica, visando a prevenção, coloca à disposição dicas e profissionais de saúde especializados em infectologia para tirar todas as dúvidas a respeito do Vírus da Influenza A (H1N1), no Fórum Saúde. Acesse www.sulamericacomvoce.com.br.

Veja abaixo as perguntas mais frequentes sobre o Vírus da Influenza A (H1N1):

1. O que causa a gripe A?

A gripe A ou influenza A é causada por um vírus. O surto atual é provocado por um subtipo deste vírus, H1N1.


2. A doença é grave?

A influenza A (H1N1) tem o mesmo grau de gravidade que a gripe comum. A diferença é que a doença atual se disseminou mais rapidamente. Dessa forma, é possível que um maior número de pessoas seja infectado, porém mais de 99% dos casos evoluem para a cura, assim como na gripe comum.


3. Quais são os sintomas da influenza A (H1N1)?

A influenza A (H1N1) tem os mesmos sintomas da gripe comum: febre, tosse, dor de cabeça, dor muscular, dor articular, calafrio, cansaço, dor de garganta, catarro e ardor nos olhos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, na influenza A (H1N1) o que chama a atenção são: a febre mais alta, a dor de cabeça, o ardor nos olhos, a dor muscular e o cansaço, sintomas que são mais acentuados.


4. O que devo fazer se perceber estes sintomas?

O indivíduo que apresentar os sintomas deve encaminhar-se para uma unidade de atendimento médico para ser avaliado quanto a possibilidade dos seus sintomas serem decorrentes da influenza A (H1N1).


5. Como a influenza A (H1N1) pode ser transmitida?

O vírus H1N1 é transmitido a partir de um indivíduo infectado por meio da via aérea (gotas de secreção da boca ou do nariz) disseminado pela tosse ou pelo espirro. Uma vez eliminado para o meio e em contato com um indivíduo não infectado, a porta de entrada pode ser a partir das mãos levadas ao rosto, à boca ou aos olhos.


6. Caso haja contato com o vírus H1N1 em quanto tempo a pessoa fica doente?

Habitualmente o tempo que uma pessoa leva para ficar doente é de 3 a 7 dias. A gripe A tem a sua duração variável de 5 a 12 dias. Após esse período o indivíduo recupera-se completamente.


7. Como se pode evitar a doença?

Recomenda-se que o indivíduo lave as mãos de forma mais frequente no decorrer do dia após ter contato com objetos ou superfícies de uso comum e evite contato com pessoas sabidamente infectadas. As máscaras são eficientes para o indivíduo já com a doença, no intuito de diminuir a possibilidade de disseminação do vírus.


8. Por que o exame laboratorial parou de ser realizado em todos os casos suspeitos?

Essa mudança ocorreu porque um percentual significativo (mais de 70%) das amostras de casos suspeitos analisadas em laboratórios de referência, não era da nova gripe, mas de outros vírus respiratórios, ou de nenhum vírus. Com o aumento do número de casos no País, a prioridade do sistema público de saúde é detectar e tratar com a máxima agilidade os casos graves e evitar as mortes.


9. Haverá cadastramento de novos laboratórios para realização de exames de diagnóstico?

Atualmente, três laboratórios de referência fazem o exame de diagnóstico da influenza A (H1N1) no Brasil: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/RJ), Instituto Evandro Chagas (IEC/PA) e Instituto Adolfo Lutz (IAL/SP). Há a possibilidade, agora, de credenciamento de Laboratórios Centrais (Lacens) para centralizar a realização desses exames nos Estados, além dos três laboratórios de referência. Isso já está em curso para o Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais, mas ainda não há data definida para essa habilitação.


10. Os remédios para o tratamento da gripe A são cobertos pela SulAmérica?

O antiviral Tamiflu (fosfato de oseltamivir) só está sendo administrado em ambiente hospitalar e é fornecido pelo Ministério da Saúde (MS).


11. Como é realizada a distribuição do medicamento?

A distribuição dos medicamentos é centralizada. O Ministério da Saúde envia os remédios aos Estados, respondendo às solicitações das Secretarias Estaduais de Saúde. Cabe a elas indicar as unidades de referência no atendimento da nova gripe, e ampliar o número de unidades para realização do tratamento. Outras unidades podem ser indicadas para atender os casos e usar o antiviral.


12. O Brasil tem medicamento suficiente para enfrentar a influenza A (H1N1)?

Sim. O Ministério da Saúde (MS) tem medicamento suficiente para enfrentar a pandemia de influenza A (H1N1). O MS tem um estoque de 9 milhões de tratamentos em pó. Eles foram adquiridos em 2005, época de uma possível epidemia de gripe aviária. Além disso, no dia  21 de julho, o governo federal recebeu mais 50 mil tratamentos. Desses, 15 mil vão para o Rio Grande do Sul, estado entre os mais afetados pela doença. Outros Estados com maior número de casos também receberam quantidade adicional de tratamento. Até o fim de julho, o MS vai receber mais 150 mil tratamentos. Nas próximas semanas, serão um milhão a mais de medicamentos disponíveis, além do que está estocado em pó. O Ministério esclarece que o estoque de remédios está de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).


13. Quais os critérios de utilização do medicamento Tamiflu (Fosfato de Oseltamivir)?

Apenas os pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas, desde o início dos sintomas, e as pessoas com maior risco de apresentar quadro clínico grave serão medicados com o Tamiflu (fosfato de oseltamivir). Os demais terão os sintomas tratados de acordo com indicação médica. O objetivo é evitar o uso desnecessário e uma possível resistência ao medicamento, assim como já foi registrado no Reino Unido, Japão e Hong Kong. É importante lembrar, também, que todas as pessoas que compõem o grupo de risco para complicações de influenza requerem avaliação e monitoramento clínico constante de seu médico, para indicação ou não de tratamento com o fosfato de oseltamivir.


14. Quem está no grupo de risco?

O grupo de risco é composto por idosos, crianças menores de dois anos, gestantes, pessoas com diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, deficiência imunológica (como pacientes com câncer, em tratamento para AIDS), pessoas com obesidade mórbida e também com doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como a anemia falciforme.


15. Por que o Rio Grande do Sul registra tantos casos da influenza A (H1N1)?

Todos os anos, o Brasil registra ocorrências de casos graves e óbitos por gripe e doenças associadas, como pneumonia, em todas as regiões. Neste período do ano, que é inverno, sempre há maior ocorrência desses casos, em especial nos Estados do Sul e Sudeste. Isso porque eles têm o inverno mais rigoroso e mais prolongado. Além disso, no caso especifico da influenza A (H1N1), há países com maior número de casos que fazem fronteira com o Rio Grande do Sul, como a Argentina. Esta proximidade faz com que a disseminação da doença aumente, porém não é indicado controlar o fluxo de pessoas na fronteira, pois isto não tem efeito na propagação do vírus.


16. Grávidas podem tomar o Tamiflu?

Não há registros de efeitos negativos do uso do Tamiflu (fosfato de oseltamivir) em mulheres grávidas e em fetos. No entanto, como medida de precaução e conforme orientação do fabricante, esse medicamento só deve ser tomado durante a gravidez se o seu benefício justificar o risco. Essa decisão deve ser tomada de acordo com indicação médica.


17. Existe transmissão sustentada do vírus da Influenza A (H1N1) no Brasil?

Desde 24 de abril, data do primeiro alerta dado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre o surgimento da nova doença, até o dia 15 de julho, o Ministério da Saúde só havia registrado casos no país de pessoas que tinham contraído a doença no exterior ou pego de quem esteve fora. No dia 16 de julho, o Ministério da Saúde recebeu a notificação do primeiro caso de transmissão da Influenza A (H1N1) no Brasil sem esse tipo de vínculo. Esse caso foi a primeira evidência de que o novo vírus está em circulação em território nacional. Todas as estratégias que o MS deveria adotar numa situação como esta já foram tomadas há quase três semanas. A atualização constante das ações do governo contra a nova gripe permitiu que, neste momento, toda a rede de saúde esteja integrada para manter e reforçar as medidas de atenção à população.

18. Qual é a previsão de produção da vacina contra a influenza A (H1N1) no Brasil?

O Instituto Butantan, ligado à Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo, é responsável no Brasil por desenvolver as vacinas contra a gripe comum (sazonal) e estará à frente também do desenvolvimento da gripe contra a influenza A (H1N1). A vacina a ser produzida no Brasil estará disponível no próximo ano. Além de desenvolver a vacina, o Ministério da Saúde avaliará, junto ao Butantan, a necessidade de comprar vacinas prontas de outros fabricantes.


19. Quanto tempo dura vivo o vírus H1N1 numa maçaneta ou outra superfície lisa?

Até 10 horas.


20. O álcool em gel é útil para limpar as mãos?

Sim. O álcool torna o vírus inativo e o mata.


21. Qual é a condição de contágio mais propícia para o vírus da Influenza A (H1N1)?

A via aérea não é a via mais propícia para a proliferação do vírus. O fator mais importante para que se instale o vírus é a umidade, como existe na mucosa do nariz, boca e olhos. O vírus não voa e não alcança mais de um metro de distância quando é lançado no ambiente.


22. É fácil ser infectado em aviões?

Não, é um meio pouco propício para ser infectado.


23. Como posso evitar o contágio?

Não passar as mãos no rosto, olhos, nariz e boca. Evitar o contato com pessoas já sabidamente contaminadas e lavar as mãos de forma frequente após o uso de superfícies de uso comum.


24. Quando se deve começar a tomar o remédio?

O remédio só dever ser usado com prescrição médica e é mais eficaz até 72 horas do início dos sintomas.

 
25. De que forma o vírus entra no corpo?

O vírus tem como porta de entrada as mucosas da boca, nariz e olhos levado pelas mãos com secreção na qual se encontra o vírus.


26. O vírus pode levar à morte?

Não, o que ocasiona a morte é a complicação da doença causada pelo vírus, que é a pneumonia.


27. Quais os riscos para os familiares de pessoas que faleceram em decorrência da infecção pelo vírus da influenza A (H1N1)?

Os contactantes (familiares ou não) podem ser portadores e formar uma rede de transmissão.
 

28. A água de tanques ou caixas de água transmite o vírus?

Não, porque a água contém agentes químicos, como por exemplo, o cloro.


29. Quais as alterações provocadas pelo vírus, que levam à morte?

O vírus pode causar uma série de reações como a insuficiência respiratória ou uma pneumonia severa.

 
30. Uma vez com a gripe suína, qual é a probabilidade de recair com a mesma doença?

Essa probabilidade é praticamente nula, pois a imunidade adquirida é persistente.


31. Onde o vírus pode ser encontrado no ambiente?

Quando uma pessoa infectada espirra ou tosse, o virus pode ficar nas superfícies lisas como maçanetas, dinheiro, papel, documentos ou em qualquer outra superfíe em que haja umidade. Assim recomenda-se que haja com maior frequência a higienização das mãos.


32. As pessoas asmáticas tem um risco maior de contrairem a infecção pelo H1N1?

Alguns pacientes asmáticos, como aqueles que usam corticóides podem apresentar uma maior predisposição para a infecção.

 
33. Qual é a faixa etária mais acometida pela doença?

Desde os primeiros casos da doença observa-se que os indivíduos jovens e aparentemente saudáveis parecem ser os mais acometidos. Atualmente chama a atenção a ocorrência da doença em mulheres grávidas, assim como as pessoas com doenças crônicas, imunodeprimidas e obesos mórbidos.


34. A máscara para cobrir a boca e o nariz são eficientes na prevenção da doença?

A máscara comum só é eficiente para prevenir a propagação do vírus por uma pessoa já infectada, portanto não previne o contato com o vírus pois este pode atravessar a máscara, por ser de tamanho muito menor que os poros da máscara.


35. Posso fazer exercício ao ar livre com segurança?

Sim, o vírus não fica em suspensão no ar.

 
36. O uso de suplementos de vitamina C previne a gripe suína?

Não, porém sabe-se que a vitamina C e o zinco são eficazes em manter uma resposta imunológica adequada às infecções.


37. Quem está imune a essa doença ou quem é menos suscetível?

Todos estão propensos a essa infecção, porém o que ajuda é a higiene dentro do lar, escritórios, utensílios e lugares públicos.


38. Os animais domésticos podem também ficar doentes pela gripe suína?

Não. Até o momento não foram descritos casos de gripe suína em animais domésticos.


39. Se vou ao velório de alguém que morreu desse vírus posso ser infectado?

Não.


40. Qual é o risco das mulheres grávidas com este vírus?

As mulheres grávidas têm o mesmo risco, porém até o momento chama a atenção a ocorrência de um número significativo de casos nessa população. As grávidas podem tomar os antivirais indicados mas com supervisão médica.
 

41. O feto pode ter lesões se uma mulher grávida se infecta com este vírus?

Não se sabe os riscos reais pois trata-se de um novo subtipo de vírus.


42. Posso tomar ácido acetilsalicílico (Aspirina)?

Não é recomendável, pois o seu uso pode ocasionar outras doenças, a menos que você tenha prescrição por problemas coronarianos.


43. É útil tomar os antivirais antes de apresentar os sintomas?

Não é útil o uso dos antivirais antes dos sintomas.

 
44. As pessoas com AIDS, diabetes ou câncer podem ter maiores complicações que uma pessoa sadia se forem infectados pelo vírus H1N1?

Sim.


45. Uma gripe comum sazonal forte pode se converter em influenza A (H1N1)?

Não.
 

46. O que mata o vírus H1N1 no ambiente?

O sol, mais de 5 dias exposto no meio ambiente, o sabão, álcool em gel.


47. O que fazem nos hospitais para evitar o contágio de outros doentes que não têm o vírus?

No ambiente hospitalar os doentes com gripe suína são isolados dos demais pacientes.


48. O álcool em gel é efetivo?

Sim. O álcool gel é muito efetivo.


49. Se estou vacinado contra a influenza sazonal sou inócuo a este vírus?

Não serve para nada. Ainda não existe vacina para o vírus H1N1.


50. Este vírus está sob controle?

Não. O vírus encontra-se disseminado em todo o mundo.


51. Aquele indivíduo que se infectou com esse tipo vírus e se curou, fica imune?

Sim.


52. Quais as medidas que as pessoas que trabalham devem tomar?

Lavar as mãos após o contato com superfícies de uso comum e evitar o contato direto com pessoas infectadas.


53. Posso me infectar ao ar livre?

Se houver pessoas infectadas e que tussam e/ou espirrem perto a infecção pode ocorrer, porém a via respiratória não é a via de contaminação mais comum.


54. Pode-se comer carne de porco?

Sim. Não há nenhum risco de contágio pela ingestão de carne.

Para sanar outras dúvidas a respeito do Vírus da Influenza A (H1N1), a SulAmérica coloca a disposição dicas de prevenção e profissionais de saúde especializados em infectologia, no Fórum Saúde. Acesse www.sulamericacomvoce.com.br.


Mais informações:

Disque Saúde
0800611997
Ministério da Saúde
www.saude.gov.br
Organização Mundial da Saúde (em inglês)
http://www.who.int/csr/disease/swineflu/en/index.html
Organização Pan-americana de Saúde (em espanhol)
http://new.paho.org/hq/index.php?lang=es


REFERÊNCIAS:
1. http://www.who.int;
2. http:// portal.saude.gov.br;
3. Infecção pelo vírus Influenza A (H1N1) de origem suína: como reconhecer, diagnosticar e prevenir, Alcyone Artioli Machado, Jornal Brasileiro de Pneumologia, 1385 - Vol. 35 / Ed. 5/Maio de 2009;
4. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Swine influenza A (H1N1) infection in two children--Southern California, March-April 2009. Morb Mortal Wkly Rep. 2009;58(15):400-2.

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