O Brasil está vivendo um momento muito peculiar. A queda dos juros, inflação controlada e uma economia estável frente à crise que tem afetado os Estados Unidos e diversos países da Europa fazem do País uma excelente opção de investimento. Além disso, o fato de sediar os megaeventos esportivos mundiais, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, traz ao mercado nacional possibilidades de expansão em setores como o da construção civil. O segmento tem sido beneficiado por projetos de infraestrutura como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no qual, na sua primeira fase, contou com investimento de mais de R$600 bilhões de 2007 a 2010. E mais R$324,3 bilhões serão investidos até junho de 2012, representando 34% do investimento total previsto de 2011 a 2014.
O mercado segurador pega carona neste “boom” e o movimento já pode ser percebido pelo resultado da carteira de Riscos de Engenharia, seguro que garante proteção contra perigos que afetam todo tipo de obra civil e instalação e montagem, como incêndio, erro de execução, roubo e furto qualificado, vendaval, queda de granizo, prejuízos causados a terceiros, entre outros.
A carteira, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), cresceu 30,8% nos últimos cinco anos atingindo, em 2011, R$ 878 milhões em prêmios de seguro. Esta elevação é mais de duas vezes maior do que o crescimento do mercado de seguros no mesmo período. “Houve um aumento expressivo de 61% nas despesas comerciais que em conjunto a uma baixa sinistralidade garantiu uma margem de aproximadamente 45,1% para o mercado segurador, tornando este produto lucrativo tanto para seguradoras quanto para corretores”, explica o diretor de Ramos Elementares da SulAmérica, Luís Alberto Mourão.
Atenta à importância deste segmento, a SulAmérica desenvolveu o seu seguro de riscos de engenharia, o SulAmérica Engenharia, que vem conquistando o mercado de construção civil e ainda tem expectativas de crescimento diante deste cenário econômico que favorece o País. “Não há dúvidas de que ofereceremos os melhores serviços para os segurados e corretores que tiverem interesse em adquirir este seguro da SulAmérica, pois oferecemos coberturas importantes e apropriadas, tanto para o negócio do construtor como para terceiros, assegurando possíveis sinistros que envolvam danos indiretos por erros em projetos, despesas com desentulho, máquinas e equipamentos, danos físicos à obra, e ainda danos às propriedades circunvizinhas”, acentua Mourão.
Expectativas para este ano
As projeções para este ano continuam aquecidas. Segundo dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e do Banco Central do Brasil (BACEN), o crescimento do PIB (produto interno bruto) do setor de construção civil deverá superar o do país, atingindo 5,2% em 2012, ante as previsões de 1,7% para o crescimento do PIB nacional.
Esse cenário deve-se ainda as previsões de quase R$ 28 bilhões em investimentos na Copa do Mundo. Já para os Jogos Olímpicos foram previstos R$12,5 bilhões em investimentos para que o Rio de Janeiro possa melhorar a infraestrutura da cidade. Além disso, grandes obras estão impulsionando o mercado de construção civil, com aumento de obras de menores proporções, como a modernização de instalações empresariais, prédios residenciais e aumento de estabelecimentos comerciais, como restaurantes, shoppings e hotéis.